domingo, 11 de outubro de 2009

“Estilos” de Yoga

É provável que você se lembre da primeira vez em que entrou num lugar especializado, com a vontade de praticar yoga. Atendente simpática, chazinho, conversa vai, conversa vem, você olha para o quadro de horários: hatha yoga, vinyasa yoga, prana yoga flow, vinyoga, iyengar... Esse negócio de yoga é complicado! Da onde veio tudo isso? Qual a diferença entre eles? E, principalmente, por onde devo começar?

Em primeiro lugar, apesar de tantos nomes, podemos encontrar um denominador comum. Basicamente, todos os estilos de yoga que são oferecidos em um quadro de horários, se trabalham com posturas, são derivados da mesma fonte. O “Hatha Yoga”, ou yoga do sol e da lua (yoga do esforço), é a fonte da qual bebem todos os outros estilos. Aquele que se vale deste método se vale de posturas - “asanas”, em sânscrito – para trabalhar o corpo, e através deste, a mente. Sendo assim, todos os nomes que vemos por aí em anúncios de studios e academias são como “sobrenomes”, ou apelidos para uma técnica básica.

A rigor, portanto, poderíamos riscar todos os nomes do quadro de horário e escrever grandão “HATHA YOGA”. Mas não vamos nos precipitar, há algo de útil no fato de haver essa grande variedade de estilos. Essa foi a forma que os yogis modernos, professores, praticantes avançados, encontraram para segmentar a prática e tentar estabelecer um estilo no qual o aluno possa se enquadrar. Assim, o nosso hatha yoga, que há centenas de anos, era o nome que designava a prática física postural, hoje representa (em geral) um estilo de aula mais sereno, sem muito ritmo, com bastante tempo para o aluno entender a postura e começar a ter um contato mais íntimo com o próprio corpo. È o estilo ideal para se começar, por exemplo, junto do “Iyengar yoga”, famoso por seus ajustes minuciosos nas posturas.

Vinyasa, que em sânscrito significa literalmente “justaposição”, ou “arranjo”, é um nome que indica uma aula em que uma seqüência de posturas será proposta pelo professor. Essa seqüência será conduzida sincronizando movimento e respiração. Assim, aulas como “ashtanga vinyasa yoga”, “vinyasa yoga” ou “prana yoga flow” serão, usualmente, mais exigentes e não são indicadas para o inicante tendo em vista a troca rápida entre posturas. É impossível começar por elas? Evidente que não. Mas será necessário atenção do professor e atenção redobrada do aluno para evitar lesões.
Assim, quando entrar num studio para praticar procure o estilo que mais combine com você. Pratique, sinta. Converse com seu professor sempre sobre suas dúvids e mantenha a mente aberta.

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