quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ruim de Yoga


Uma vez um aluno disse, ao fim de uma aula – “E ai, professor, você acha que eu sou muito ruim?”. A pergunta é interessante. O aluno em questão não era especialmente flexível. Também não estava no auge de seu condicionamento físico. Mas sua intenção era sincera. Quando ele estava ali, estava completamente. Corpo, mente, espírito. Se estivéssemos falando de uma aula de balé clássico, de judô ou dança de salão isso não bastaria. Acima de tudo, a forma seria o quesito mais importante. Mas, no caso do Yoga é diferente.

Acima de tudo, o Yoga é o caminho que o individuo toma quando quer ir em direção a si mesmo. Mesmo quando tomamos a palavra yoga como “hatha yoga”, ou seja, nos referindo a praticas físicas, não podemos nos esquecer de que mesmo os asanas (posturas) não são um fim neles mesmos. Quando usamos o a postura para tornar nosso corpo mais flexível, forte e saudável, nosso fim maior esta em usar o corpo físico para alcançar a mente. A mente é a fonte de todos os nossos problemas e insatisfações. E acima de tudo, é a fonte do problema fundamental do ser humano, que é o senso de inadequação. Porque eu me sinto inadequado eu procuro a segurança de um trabalho, do ganho financeiro, da casa própria, de um casamento. Por causa do vazio que sinto em mim, procuro todos os prazeres que a vida me oferece. Quando não trabalhamos, nos divertimos. Quando não nos divertimos, trabalhamos. Existe algo mais na vida? Estará mesmo nossa felicidade pendurada nesse ciclo frágil?

Para aqueles que sentem que esse vazio interno jamais poderá ser preenchido pelo ciclo vicioso do samsara (a relação da mente com o mundo manifestado), existe o Yoga. Se nossa intenção é firme, estamos no caminho. Se estamos no caminho, não podemos estar errados.

Assim, se existe alguém “ruim de Yoga”, é mais aquele que usa as posturas físicas para engrandecer o ego do que aquele que não tem a mínima flexibilidade física, mas cuja intenção norteia sua prática.  

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

ANANDA JYOTHI

Queridos,
No próximo dia 7 de novembro, às 20 horas, no Espaço Cultural - Restaurante Govinda, acontecerá o show de lançamento do CD "Cravo da India" do nosso queridíssimo Jyothi.
convites à venda no Studio


Natural de Kerala, Jyothi divide com os brasileiros além de suas belas canções, os conhecimentos milenares da Arte de Leitura de Mãos que ajudam a desvendar a essencia da vida e felicidade em cada um. Suas consultas oferecem uma interpretação das linhas das mãos que revelam a caracteristicas e relações pessoais, contribuindo para o autoconhecimento com uma abordagem sensivel e holistica, considerando os diversos aspectos formadores do Ser humano.

Para conhecer um pouco mais deste trabalho, segue o link da participação do Jyoth no programa "Mais Você" da Ana Maria Braga: 

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1106138-7822-LEITURA+DAS+MAOS,00.html

Para agendar uma consulta, entrar em contato pelo tel: 2511-4896
Namaste.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Workshop Yoga Restaurativa


Investimento:
R$ 80,00 (aluno);
R$ 65,00 (professor)
Inscrições com a Camilla e a Mariana.

domingo, 11 de outubro de 2009

“Estilos” de Yoga

É provável que você se lembre da primeira vez em que entrou num lugar especializado, com a vontade de praticar yoga. Atendente simpática, chazinho, conversa vai, conversa vem, você olha para o quadro de horários: hatha yoga, vinyasa yoga, prana yoga flow, vinyoga, iyengar... Esse negócio de yoga é complicado! Da onde veio tudo isso? Qual a diferença entre eles? E, principalmente, por onde devo começar?

Em primeiro lugar, apesar de tantos nomes, podemos encontrar um denominador comum. Basicamente, todos os estilos de yoga que são oferecidos em um quadro de horários, se trabalham com posturas, são derivados da mesma fonte. O “Hatha Yoga”, ou yoga do sol e da lua (yoga do esforço), é a fonte da qual bebem todos os outros estilos. Aquele que se vale deste método se vale de posturas - “asanas”, em sânscrito – para trabalhar o corpo, e através deste, a mente. Sendo assim, todos os nomes que vemos por aí em anúncios de studios e academias são como “sobrenomes”, ou apelidos para uma técnica básica.

A rigor, portanto, poderíamos riscar todos os nomes do quadro de horário e escrever grandão “HATHA YOGA”. Mas não vamos nos precipitar, há algo de útil no fato de haver essa grande variedade de estilos. Essa foi a forma que os yogis modernos, professores, praticantes avançados, encontraram para segmentar a prática e tentar estabelecer um estilo no qual o aluno possa se enquadrar. Assim, o nosso hatha yoga, que há centenas de anos, era o nome que designava a prática física postural, hoje representa (em geral) um estilo de aula mais sereno, sem muito ritmo, com bastante tempo para o aluno entender a postura e começar a ter um contato mais íntimo com o próprio corpo. È o estilo ideal para se começar, por exemplo, junto do “Iyengar yoga”, famoso por seus ajustes minuciosos nas posturas.

Vinyasa, que em sânscrito significa literalmente “justaposição”, ou “arranjo”, é um nome que indica uma aula em que uma seqüência de posturas será proposta pelo professor. Essa seqüência será conduzida sincronizando movimento e respiração. Assim, aulas como “ashtanga vinyasa yoga”, “vinyasa yoga” ou “prana yoga flow” serão, usualmente, mais exigentes e não são indicadas para o inicante tendo em vista a troca rápida entre posturas. É impossível começar por elas? Evidente que não. Mas será necessário atenção do professor e atenção redobrada do aluno para evitar lesões.
Assim, quando entrar num studio para praticar procure o estilo que mais combine com você. Pratique, sinta. Converse com seu professor sempre sobre suas dúvids e mantenha a mente aberta.

domingo, 4 de outubro de 2009

Por quê praticar Yoga?


Dizem que uma vez havia um guerreiro muito famoso que, vagando pela floresta, encontrou um monge meditando sob uma árvore. Ao se aproximar, apresentou-se e disse:

- Mestre, depois de passar uma vida inteira guerreando comecei a pensar sobre a vida e a morte, sobre o amor e o ódio, o certo e o errado. Com o peso da idade começando a se abater sobre mim, começo a considerar para onde minhas decisões me levarão. Gostaria de fazer uma pergunta que nunca havia tido a oportunidade de fazer para ninguém: O que é o inferno e o que é o céu?

O monge, que até então ouvia atento e com a expressão serena, de repente virou-se para o guerreiro e começou a descarregar em cima do sujeito todos os impropérios de que tinha conhecimento e a ofender o estupefato soldado até a enésima geração. Não era nada difícil enfurecer um kshatriya e este (especialmente raivoso), tomado pela cólera, babando, com o rosto já todo vermelho e os olhos esbugalhados (uma visão nada bonita), sacou sua espada e estava prestes a decapitar o monge quando ele serenamente disse:

- Isso é o Inferno.

Voltando a si, o guerreiro percebeu o absurdo de sua reação e, soltando sua espada, ajoelhou-se aos pés do monge. Com os olhos tomados de lágrimas, ele humilde e sinceramente pediu perdão. O monge apenas disse:

- E isso é o Céu.


Nossos problemas vêm de nós. A solução está em nós. O Yoga é o caminho.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

YOGA = ATITUDE

Yoga é integração, união; corpo, mente e espirito. Respirar, sentir, pensar, viver o presente quebrando nosso ritmo automático. Tendemos sempre a seguir os mesmos padrões de comportamento nos prendendo a condicionamentos.

Yoga é então a nossa ferramenta para a quebra destes padrões e para a reprogramação da nossa maneira de viver. Através deste pensamento, vemos então que nem todas as práticas de yoga, também precisam ser iguais. Por isso acabamos escolhendo uma pratica que se encaixa melhor com aquele momento em que estamos vivendo. Uma pratica que nos leva à nossa liberdade.

Por isso nem sempre o yoga se traduz em ásanas, meditações ou praticas respiratórias. Mas, através daquilo que te leva a um estado de maior consciência e plenitude, por exemplo, a musica, dança, a companhia de bons amigos, a natureza, surfar... o Yoga não acontece somente sobre o tapetinho! Nem todos os yogis praticam ásanas.

Descubra sua maneira de praticar, deixando fluir suas sensações, aguçando seus sentidos, através de vinyasas, movimentos do surf, dança e sons, sentindo-se vivo e livre para se experimentar e se conhecer.


BRUNO JONES

Para ler outros textos acesse: www.satyavrata.com.br